Com concentração marcada para as 8h00 da manhã e saída prevista para as 8h15, teve lugar dia 17 de Julho o Passeio Paroquial.
Com um pequeno atraso, saíram os 8 autocarros, com destino a Amarante. Esta primeira parte do passeio foi calma, com a oração da manhã e a recitação do terço.
À chegada a Amarante, alguns aproveitaram para tomar o pequeno-almoço ou apenas café.
Houve também três visitas programadas, a três monumentos Integrados no complexo monástico dominicano dos séculos XVI/XVII, para quem quis aproveitar aumentar a sua cultura:
- Igreja e Convento de São Gonçalo que é uma das igrejas jubilares, de construção deliberada, em 1540, por D. João III e D.ª Catarina, iniciada em 1543 a sua construção prolongando-se para além do século XVIII. No interior encontra-se um impressionante altar barroco, dourado e sustentado por gigantes com cauda de peixe, e o túmulo de Gonçalo, localizado numa pequena capela. Segundo reza a lenda, as pessoas que veem à procura de namorado veem o seu desejo atendido num ano, se tocarem na estátua acima do túmulo.
- Por um caminho de pedra e numa subida acentuada, fomos levados à Igreja de São Domingos, pequena Igreja que se levanta sobranceira à Igreja do Convento de São Gonçalo. Construída pela Ordem Terceira de São Domingos e concluída em 1725
- Num espaço contíguo à Igreja de São Domingos, tem visibilidade o Museu de Arte Sacra. Dividido em dois pisos: no primeiro, com os espaços das artes decorativas, pintura, paramentaria e alfaias litúrgicas e, no segundo, com as salas de imaginária dos séculos XVI-XVIII e de imaginária do século XIX. Este Museu esteve aberto para Canidelo poder visitar e dele poder usufruir a sua beleza, fechando portas após visita do grupo. Um Livro de Visitas pode-se deixar a mensagem. “A Arte é instância do humano e do divino. Parabéns por tão excelente museu que exalta o homem e enaltece Deus.” Padre Almiro Mendes, Pároco de Canidelo
Após estas visitas programadas o grupo deslocou-se para a Igreja de São Pedro, onde teve lugar às 11h00, a celebração dominical, referente ao 16.º Domingo Comum.
A celebração presidida pelo Sr. Padre Almiro foi concelebrada pelo Sr. Padre Zé Maria. Teve ainda a presença do Diácono Constantino, na sua primeira celebração; e pela primeira vez a Acolitar o Acólito Custódio, na sua preparação para ser ordenado Diácono premente em Dezembro. Foi animada pelo grupo coral, que integrava cantores das várias comunidades paroquiais.
De referir, que a Igreja de São Pedro, contem as imagens de São Pedro e São Paulo encimam os lados da fachada do exterior. No seu interior de nave única – coberta por abóbada de berço em estuque e revestida, na base, com azulejos – destaca-se o altar-mor, em talha dourada, onde figuram as imagens (século XVIII) dos quatro evangelistas São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João e nas capelas laterais, São Martinho e Nossa Senhora da Conceição.
Terminada a Eucaristia, dirigimo-nos para os autocarros para rumarmos a Mirandela.
O percurso prometia uma passagem pelo recente inaugurado Túnel do Marão (7 maio 2016), inserido na auto-estrada Amarante – Vila Real. É o mais longo túnel rodoviário da Península Ibérica, com 5665 m, tendo sido construído para substituir o troço original do IP4. De referir que em termos de condução, sente-se mais pequena acentuada descida do que a subida.
Na auto-estrada já fazia sentir que iríamos apanhar um domingo de intenso calor, mesmo com o ar condicionado ligado.
Chegados a Mirandela, os autocarros pararam na margem esquerda do rio Tua, onde muitos partilharam e desfrutaram em harmonioso convívio os farnéis. Quem não trouxe farnel, teve de atravessar a ponte e procurar alguns dos restaurantes da margem direita do rio.
Foi com relutância que deixamos a relativa amenidade do parque municipal para nos dirigirmos para a outra margem para alguns momentos de convívio e animação, não muito exuberantes pois o intenso calor não o permitia. Um termómetro numa farmácia marcava os 46 graus que se fazia sentir.
À hora prevista, deixamos Mirandela e voltamos a Canidelo, onde aguardamos o próximo Passeio Paroquial, pois continua a ser um momento de encontro e de convívio, desta Igreja que o Papa Francisco quer que esteja sempre em saída, como diz o Hino da nossa paróquia:
São cinco comunidades
A responder ao apelo
Uma Igreja em saída
Santo André de Canidelo.
Até ao ano e que o tempo passe célere!