É com enorme pesar, que hoje, dia 11 Setembro, recebemos a notícia do falecimento de D. António Francisco dos Santos, nosso bispo.
A Paróquia de Canidelo presta a sentida homenagem e envia as sentidas condolências à sua família.
Os nossos corações hoje estão profundamente tristes e com grande sentimento de perda, pelo Grande Coração que hoje traiu D. António pela paragem inesperada e precipitada.
Ao longo destes últimos anos, foram várias as visitas e apoio à Paróquia, a última no dia 28 maio, na Inauguração do Centro Paroquial e a Benção da primeira pedra da Nova Igreja.
Sempre com a sua amabilidade, simplicidade, simpatia se dirigia à Paróquia de Canidelo, e sempre com uma mensagem de esperança para o futuro. Sempre muito próximo, assim o sentíamos. Obrigado D. António Francisco dos Santos!
Foi com alegria, que no sábado, dia 9 Setembro a Paróquia de Canidelo fez a sua Peregrinação a Fátima, e em comunhão com as 477 paróquias da Diocese assistimos ao seu último compromisso público perante todas as suas Paróquias, na Eucaristia e Recitação do Terço. E com esta Peregrinação deu início ao novo Ano Pastoral, em ano de centenário das Aparições, se dirigiu às suas 477 Paróquias.
“Temos Mãe, temos Mãe”, dizia o Papa Francisco, a 13 de maio passado, e disse-o D. António Francisco dos Santos de forma bem intensa e amável, na Oração da Consagração a Nossa Senhora.
Louvamos D. António Francisco dos Santos, para que continue a moldar, agora juntamente com a Nossa Mãe, o coração da Igreja do Porto.
Que o seu exemplo de vida e dedicação, nos continue a inspirar e ajudar no servir a Igreja e a Família da qual fazemos parte.
Deixamos algumas palavras nesta última sua e nossa Peregrinação da Diocese.
“Queremos partir daqui (de Fátima) movidos pelo amor de Deus” e “aqui pedimos a Nossa Senhora que nos ilumine na prossecução do nosso plano pastoral que hoje começa para sermos capazes de construir uma igreja bela, como uma casa de família, que seja mãe comovida pelas dores e sofrimentos dos seus filhos”.
Com grande dedicação ao próximo, sempre que o podia fazer enviava uma mensagem para os mais frágeis, pobres, doentes, reclusos, os sem abrigo, os desempregados e os que sofrem de dor, luto e de provação.
“Não podemos viver distantes dos dramas humanos nem ficar insensíveis aos seus clamores e indiferentes aos seus sofrimentos. Os doentes, os frágeis, os presos, os sem-abrigo… Contai connosco, queremos ser igreja onde as vossas dores sejam também as nossas para que a alegria da nossa fé seja o vosso conforto”, convidando os diocesanos a “entrarem na vida concreta dos que sofrem”.
Descanse em paz Dom António Francisco dos Santos.