A liturgia deste Domingo reflete sobre a universalidade da salvação. Deus ama cada um dos seus filhos e a todos convida para o banquete do Reino.
Na primeira leitura (Is 56,1.6-7), Jahwéh garante ao seu Povo a chegada de uma nova era, na qual se vai revelar plenamente a salvação de Deus. No entanto, essa salvação não se destina apenas a Israel: destina-se a todos os homens e mulheres que aceitarem o convite para integrar a comunidade do Povo de Deus.
O Evangelho (Mt 15,21-28) apresenta a realização da profecia de Isaías, apresentada na primeira leitura deste domingo. Jesus, depois de constatar como os fariseus e os doutores da Lei recusam a sua proposta do Reino, entra numa região pagã e demonstra como os pagãos são dignos de acolher o dom de Deus. Face à grandeza da fé da mulher cananeia, Jesus oferece-lhe essa salvação que Deus prometeu derramar sobre todos os homens e mulheres, sem exceção.
A segunda leitura (Rom 11,13-15.29-32) sugere que a misericórdia de Deus se derrama sobre todos os seus filhos, mesmo sobre aqueles que, como Israel, rejeitam as suas propostas. Deus respeita sempre as opções dos homens; mas não desiste de propor, em todos os momentos e a todos os seus filhos, oportunidades novas de acolher essa salvação que Ele quer oferecer.