Orações do Dia
1 de Abril de 2025
De Manhã
Levanta-te! No início deste novo dia, que inaugura o mês de abril, dirijo-me a Jesus Cristo. Ao homem doente do Evangelho, que não tinha ninguém que o levasse até à água que cura, Jesus disse-lhe: “Levanta-te, pega na tua enxerga e anda.” De imediato, o homem ficou curado, pegou na enxerga e começou a andar. (Jo 5,1-16) O que é que me paralisa? Onde preciso de apoio para dar um passo em direção à liberdade? Senhor, fala-me, conduz-me Tu através deste novo mês. Em comunhão com a Rede Mundial de Oração do Papa, rezo a oração de oferecimento e procuro viver este dia como uma oração.
Amém!(©Click To Pray)
VERBUM DE DEI
Verbum Dei 2025 04 01
«Queres ser curado?»
ORAÇÃO INICIAL
Aprende a estar só, e a dizer Adeus às coisas que se afastam. Deixa-as ir, supérfluas … Recolhe-te À pobreza das coisas que te bastam Não te apegues à névoa dispensável Nem ao cómodo torpor do que te é dado Mas canta, como um rio que não sabe Se canta para si ou é escutado… Estende à beira-nada o teu poema, Vai cantando sozinho o que é verdade, E deixa-te invadir pela bondade – A sabedoria íntima e suprema (João Maia, SJ)
PALAVRA DE DEUS Escutamos um excerto do Evangelho de João 5, 1-16: Naquele tempo, por ocasião de uma festa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém. Existe em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, uma piscina, chamada, em hebraico, Betsatá, que tem cinco pórticos. Ali jazia um grande número de enfermos, cegos, coxos e paralíticos. Estava ali também um homem, enfermo havia trinta e oito anos. Ao vê-lo deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, Jesus perguntou-lhe: «Queres ser curado?» O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me introduza na piscina, quando a água é agitada; enquanto eu vou, outro desce antes de mim». Disse-lhe Jesus: «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda». No mesmo instante o homem ficou são, tomou a sua enxerga e começou a caminhar. “
PISTAS DE ORAÇÃO Esta passagem faz-me perguntar: Onde me encontro neste tempo de Quaresma? Jesus, quero mesmo ser curada? Quais são as feridas que gostava que fossem saradas? Reparo que a resposta do enfermo é semelhante às respostas que várias vezes digo a mim mesma e aos outros «Senhor, não tenho ninguém que me introduza na piscina, quando a água é agitada; enquanto eu vou, outro desce antes de mim». Encontro frequentemente desculpas e justificações, e a maioria delas verdadeiras, para ter estas feridas ainda abertas. Por outro lado, a resposta do enfermo faz-me ver que só pelas nossas forças é difícil curar estas feridas profundas. E qual a tua resposta Jesus? «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda». Ajuda-me a confiar a em Ti. Neste tempo de Quaresma, sinto-me convidada a disfrutar do Essencial … a olhar para o essencial das relações e a não me prender ao supérfluo. Sinto que me convidas a não ficar presa nas justificações e no diagnóstico dos problemas, mas a dar passos de confiança no caminho que me propões. Sinto também Jesus que me convidas a contemplar, a disfrutar e a agradecer as Tuas ajudas através de tanta gente.
ORAÇÃO FINAL Jesus, que este tempo de Quaresma seja um Tempo de Libertação. Tempo para nos libertarmos do que é dispensável, supérfluo e acessório. Que seja um tempo de cantar o que é Verdade e de nos deixar invadir pela Bondade.
(©Verbum Dei)
À Tarde
Pede paciência Por um breve momento, paro e dirijo-me a Ti, Senhor. Neste novo mês, rezo juntamente com o Papa e com as pessoas da sua Rede Mundial de Oração pelo uso das novas tecnologias. Na sua encíclica, o Papa Francisco escreve: “Vivemos numa sociedade de consumidores compulsivos, que vivem o dia a dia dominados pelos ritmos e pelo ruído da tecnologia, sem muita paciência para os processos que exige a interioridade.” (LS 9) Neste mês, procuro exercitar-me na paciência, abrir espaço para a interioridade e para a relação Contigo. Unido a este pedido de paciência, rezo a oração do mês.
À Noite
Olhar o dia com distância Paro e tomo alguma distância interior deste dia. Juntamente com Deus, olho para o dia que termina. Observo as pessoas, as experiências e os lugares que fizeram parte do meu dia. Como me senti? O que ressoa no meu coração? O que posso descobrir ao olhar para trás? Entrego tudo a Deus e entro em diálogo com Ele. Pai-nosso…
(©Click To Pray)
Liturgia
Antífona de entrada Cf. Is 55, 1 Todos vós que tendes sede, vinde à nascente das águas. Todos vós que não tendes dinheiro, vinde e bebei com alegria. Oração coleta Fazei, Senhor, que a observância deste santo tempo da Quaresma disponha o coração dos vossos fiéis para celebrarem dignamente o mistério pascal e anunciarem aos homens a alegria da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. LEITURA I Ez 47, 1-9.12 «Vi a água sair do templo e todos aqueles a quem chegou esta água foram salvos» Celebraremos hoje uma liturgia baptismal: partindo do sinal da água (as duas leituras e o salmo) e através dele, somos iluminados sobre a significação última do banho baptismal. Para o povo no exílio no tempo de Ezequiel, o templo era, no centro do universo, sinal da presença de Deus. A água é a fonte da vida, da ressurreição, e Jesus dirá que ela é sinal do Espírito Santo. Isto ela o é no Batismo, que na cidade de Deus, a Igreja, é como um rio que irriga e faz participar na vida de Cristo ressuscitado, pela força do Espírito Santo. Leitura da Profecia de Ezequiel Naqueles dias, o Anjo reconduziu-me à entrada do templo. Debaixo do limiar da porta saía água, em direção ao Oriente, pois a fachada do templo estava voltada para o Oriente. As águas corriam da parte inferior, do lado direito do templo, ao sul do altar. O Anjo fez-me sair pela porta setentrional e contornar o templo por fora, até à porta exterior, que está voltada para o Oriente. As águas corriam do lado direito. Depois saiu na direção do Oriente com uma corda na mão; mediu mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos tornozelos. Mediu outros mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me aos joelhos. Mediu ainda mil côvados e mandou-me atravessar: a água chegava-me à cintura. Por fim, mediu mais mil côvados: era uma torrente que eu não podia atravessar. As águas tinham aumentado até se perder o pé, formando um rio impossível de transpor. Disse-me então o Anjo: «Viste, filho do homem?» E fez-me voltar para a margem da torrente. Quando cheguei, vi nas margens da torrente uma grande quantidade de árvores, de um e outro lado. O Anjo disse-me: «Esta água corre para a região oriental, desce até Arabá e entra no mar, para que as suas águas se tornem salubres. Em toda a parte aonde chegar esta torrente, todo o ser vivo que nela se move terá novo alento e o peixe será muito abundante. Porque aonde esta água chegar, tornar-se-ão sãs as outras águas e haverá vida por toda a parte aonde chegar esta torrente. À beira da torrente, nas duas margens, crescerá toda a espécie de árvores de fruto: a sua folhagem não murchará, nem acabarão os seus frutos. Todos os meses darão frutos novos, porque as águas vêm do santuário. Os frutos servirão de alimento e as folhas de remédio». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 45 (46), 2-3.5-6.8-9 (R. 8) Refrão: O Senhor do Universo está connosco, o Deus de Jacob é a nossa fortaleza. Repete-se Deus é o nosso refúgio e a nossa força, auxílio sempre pronto na adversidade. Por isso nada receamos, ainda que a terra vacile e os montes se precipitem no fundo do mar. Refrão Os braços dum rio alegram a cidade de Deus, a mais santa das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela e a torna inabalável, Deus a protege desde o romper da aurora. Refrão O Senhor dos Exércitos está connosco, o Deus de Jacob é a nossa fortaleza. Vinde e contemplai as obras do Senhor, as maravilhas que realizou na terra. Refrão ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Salmo 50 (51), 12a.14a Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Criai em mim, Senhor, um coração puro, dai-me de novo a alegria da vossa salvação. Refrão EVANGELHO Jo 5, 1-3a.5-16 «No mesmo instante o homem ficou são» Movido pelo Espírito da Ressurreição, o homem, desde longa data enfermo, é liberto do pecado, fica são pela vida que Jesus lhe comunica, e assim curado, libertado, perdoado, ressuscitado em Jesus – que é e dá a Vida – caminha são, e é convidado a não mais pecar. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, por ocasião de uma festa dos judeus, Jesus subiu a Jerusalém. Existe em Jerusalém, junto à porta das ovelhas, uma piscina, chamada, em hebraico, Betsatá, que tem cinco pórticos. Ali jazia um grande número de enfermos, cegos, coxos e paralíticos. Estava ali também um homem, enfermo havia trinta e oito anos. Ao vê-lo deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, Jesus perguntou-lhe: «Queres ser curado?» O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me introduza na piscina, quando a água é agitada; enquanto eu vou, outro desce antes de mim». Disse-lhe Jesus: «Levanta-te, toma a tua enxerga e anda». No mesmo instante o homem ficou são, tomou a sua enxerga e começou a caminhar. Ora aquele dia era sábado. Diziam os judeus àquele que tinha sido curado: «Hoje é sábado: não podes levar a tua enxerga». Mas ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou disse-me: ‘Toma a tua enxerga e anda’». Perguntaram-lhe então: «Quem é que te disse: ‘Toma a tua enxerga e anda’». Mas o homem que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha-Se afastado da multidão que estava naquele local. Mais tarde, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Agora estás são. Não voltes a pecar, para que não te suceda coisa pior». O homem foi então dizer aos judeus que era Jesus quem o tinha curado. Desde então os judeus começaram a perseguir Jesus, por fazer isto num dia de sábado. Palavra da salvação. Oração sobre as oblatas Recebei benignamente, Senhor, os dons que Vós mesmo nos destes para sustento da nossa vida mortal e transformai-os para nós em alimento de vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio I-VI da Quaresma. Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 1-2 O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados. Conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.
Oração depois da comunhão Purificai, Senhor, o nosso espírito e renovai-o com os vossos divinos sacramentos, para que também o nosso corpo mortal receba o auxílio necessário na vida presente e na vida futura. Por Cristo nosso Senhor.
Oração sobre o povo Sede propício, Senhor, às súplicas dos vossos fiéis e curai a fragilidade das suas almas, de modo que, obtendo o perdão das culpas, se alegrem sempre com a vossa bênção. Por Cristo nosso Senhor.
(©Liturgia)
HOMILIA
Homilia 2025 04 01
(©Pe Paulo Ricardo)
SANTO
S. Ludovico Pavoni deu-se total e concretamente pelos jovens
As suas origens Ludovico Pavoni nasceu em Brescia (Itália) a 11 de setembro de 1784. Primeiro de cinco filhos, viveu numa época de mudanças políticas e sociais: a Revolução Francesa (1789), a Revolução Jacobina (1797), o domínio napoleónico com as suas diversas denominações e, finalmente, desde 1814, o domínio austríaco.
Uma política de amor aos jovens pobres A política de Ludovico Pavoni, ordenado sacerdote em 1807, foi sempre e unicamente a do amor. Renunciando às perspectivas fáceis de uma carreira eclesiástica, soube entregar-se com generosa criatividade aos mais necessitados: os jovens, e entre eles os mais pobres. Abriu o seu Oratório para eles em 1812.
Empenho catequético Ao mesmo tempo, como recordará o bispo, dedicou-se a ajudar os párocos, a instruir, a catequizar com homilias, catecismos e retiros, fazendo um grande bem aos jovens, sobretudo aos mais pobres e mais necessitados.
S. Ludovico Pavoni e o Instituto de S. Barnabé Encargos e fundação Aos 34 anos, foi nomeado cónego da catedral e foi-lhe confiada a reitoria da basílica de S. Barnabé. Percebendo, porém, que muitos oratorianos, sobretudo os pobres, se enfraqueciam e se afastavam do bom caminho quando entravam no mundo do trabalho, que, infelizmente, não garantia um ambiente moral e cristão sadio, Ludovico Pavoni decidiu fundar um instituto de caridade ou Colégio de Artes onde, pelo menos, os órfãos ou os abandonados pelos pais fossem acolhidos, mantidos gratuitamente e educados de forma cristã. Ludovico sonhava em dar aos jovens a possibilidade de exercerem uma profissão. O objetivo era formá-los para serem religiosamente afectuosos e úteis à sociedade e ao Estado. Assim nasceu o Instituto de São Barnabé.
Oficinas de salvação Entre as artes, a mais importante era a tipografia, a que o Padre Pavoni chamava “Escola Tipográfica”, que pode ser considerada a primeira escola de tipografia em Itália e que rapidamente se tornou uma verdadeira editora. Com o passar dos anos, os ofícios ensinados em São Barnabé multiplicaram-se. Em 1831, o Padre Pavoni enumerava oito oficinas existentes: tipografia e calcografia, encadernação, livraria, ourivesaria, serralharia, carpintaria, tornearia e sapataria.
Seguindo a inspiração O Instituto de São Barnabé reunia, pela primeira vez, os aspectos educativos, assistenciais e profissionais, mas a marca mais profunda, a ideia caraterística do novo Instituto era a de que as crianças pobres, abandonadas pelos pais e pelos parentes mais próximos, encontrariam ali tudo o que tinham perdido: não só o pão, o vestuário e a educação nas letras e nas artes, mas o pai e a mãe, a família de que a desgraça as tinha privado, e com o pai, a mãe, a família, tudo o que um pobre pode receber e usufruir.
Cavaleiro Condecorado da Coroa de Ferro Para além do esperado… O Padre Pavoni pensou também nos camponeses e projectou uma Escola Agrícola. Em 1841, acolhe também os deficientes auditivos. A 3 de junho de 1844, foi condecorado pelo Imperador com o título de Cavaleiro da Coroa de Ferro.
Aprovação Depois de o Papa Gregório XVI ter emitido um decreto sobre o objetivo da Congregação em 1843, esta recebeu finalmente a aprovação imperial, com a criação da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada.
A Congregação dos Filhos de Maria Imaculada Os Pavonianos Quanto à marca da nova família religiosa, os contemporâneos reconheceram a sua originalidade e novidade. Ela devia ser constituída por religiosos sacerdotes para a direção espiritual, disciplinar e administrativa da obra e por religiosos leigos para a direção das oficinas e a educação dos jovens. Surgiu assim a nova imagem do religioso operário e educador: o irmão coadjutor pavoniano, inserido diretamente na missão específica da Congregação, com direitos e deveres iguais aos dos sacerdotes.
Morte no Domingo de Ramos O estado de saúde de Ludovico agravou-se e faleceu na madrugada de 1 de abril, Domingo de Ramos.
Santidade Na beatificação de Ludovico Pavoni, sancionada pelo Papa Pio XII, o Pontífice fala das virtudes heróicas em que é chamado outro Filipe Neri, precursor de S. João Bosco, perfeito “rival” de S. José Cottolengo.
A minha oração A sede de salvação das almas habitava o coração de São Ludovico Pavoni: “Senhor, que o meu coração se inflame de ardor evangelizador. Dai-me o vosso Espírito Santo com todos os seus dons. Amém”.
São Ludovico Pavoni, rogai por nós!
REZAR O TERÇO
Mistérios Dolorosos
REZAR COM O PAPA
Intenção para Abril de 2025
Pelo uso das novas tecnologias
Rezemos para que o uso das novas tecnologias não substitua as relações humanas, respeite a dignidade das pessoas e ajude a enfrentar as crises do nossos tempo.
Vídeo do Papa Abril de 2025
Oração mensal
Pai de bondade, ao contemplar o mundo, e a beleza que lhe é acrescida através do trabalho e cuidado da humanidade, brota do nosso coração um enorme “Obrigado!” A ação do teu Espírito entre nós anima-nos a colocar o progresso da ciência e da tecnologia ao serviço da dignidade da pessoa, para um desenvolvimento humano integral e integrador. Porque sabemos que desejas o bem de todos, o teu Filho chama-nos desde o coração da tua Igreja a trabalhar para que a tecnologia não suplante o contacto “pessoa a pessoa”, para que o virtual não substitua o real, e para que as redes sociais não substituam o âmbito social. Ajuda-nos a desenvolver a capacidade de viver sabiamente, de pensar em profundidade, de amar com generosidade, sem desanimar. Ajuda-nos a promover um crescimento científico e tecnológico que se concilie cada vez mais com um desenvolvimento humano em responsabilidade, valores e consciência.
Amém.
Oração de oferecimento
Pai de bondade, eu sei que estás comigo. Aqui estou neste dia. Coloca mais uma vez o meu coração junto ao Coração do teu Filho Jesus, que se entrega por mim e que vem a mim na Eucaristia. Que o teu Espírito Santo me faça seu amigo e apóstolo, disponível para a sua missão de compaixão. Coloco nas tuas mãos as minhas alegrias e esperanças, os meus trabalhos e sofrimentos, tudo o que sou e tenho, em comunhão com meus irmãos e irmãs desta rede mundial de oração. Com Maria, ofereço-Te o meu dia pela missão da Igreja e pelas intenções de oração do Papa e do meu Bispo para este mês.
Amém.Atitudes
Usar com discernimento
“Na era da internet, onde o espaço e o tempo são suplantados pelo ‘aqui e agora’, a paciência torna-se algo estranho… A paciência foi destronada pela pressa, causando sérios danos às pessoas. De facto, intolerância, nervosismo e às vezes violência gratuita ocupam o seu lugar, provocando insatisfação e indisponibilidade.” (Papa Francisco). A forma como usas a tecnologia ajuda-te a viver mais serenamente, a pensar com calma e a estreitar relações mais profundas, pacíficas e fraternas com os outros? O que seria bom mudar na forma como usas a tecnologia?
Cuidar das relações
Cuidas dos encontros com aqueles que amas? Nada pode substituir o contacto direto com aqueles que conheces. Ânimo. Ainda estás a tempo de renovar a relação, caso sintas que o digital está a ocupar o lugar do encontro cara a cara.
Cultivar uma consciência crítica
“A Igreja nunca deixa de encorajar o progresso da ciência e da tecnologia ao serviço da dignidade da pessoa, para um desenvolvimento humano ‘integral e integrador’… na rede das relações, tanto pessoais como comunitárias. A tecnologia não pode suplantar o contacto humano.” (Papa Francisco). Cais na conta da necessidade de fortalecer as relações humanas diretas, sem a mediação de ecrãs? Que novos hábitos gostarias de ganhar a esse respeito? Como podes ajudar, nos lugares que habitas, a que se forme uma consciência crítica sobre a necessidade de evitar o isolamento?
Promover um estilo de vida sustentável
“Uma ecologia integral implica dedicar algum tempo à recuperação de uma serena harmonia com a criação, a refletir sobre o nosso estilo de vida e os nossos ideais, à contemplação do Criador, que vive entre nós e no que nos rodeia… Também é feita de gestos quotidianos simples, onde rompemos a lógica da violência, do aproveitamento e do egoísmo.” (Papa Francisco). Dedica algum tempo gratuito às relações. Essa é a melhor forma de desintoxicar as comunicações desumanizadas, o nosso planeta e o teu coração.