No tempo de Jesus…não havia padarias. O pão era um alimento que as mulheres faziam nas suas casas. Para o fazerem usavam farinha e fermento.
Junto ao mar num barco atracado… Jesus conta-nos esta parábola.
Na praia uma multidão escutava-o avidamente. Tudo à volta parecia sem sentido e as palavras de Jesus eram vida nova…que ecoavam mesmo no meio da confusão, do cansaço, e das contrariedades.
No meio do barulho que exteriorizava a inquietude, a pequenez e fragilidade humana surgem como que num microfone potente as palavras de Jesus. São as que os homens querem e precisam de escutar…e são estas que imperam! O barulho, os ruídos ensurdecedores inclinam-se perante a voz Jesus.
Só escutam estas palavras quem abre os ouvidos, a alma e o coração…quem consegue fazer silêncio no meio do burburinho, dos gritos sem sentido, das palavras feias que os homens são capazes de pronunciar para alimentarem o seu orgulho, vaidade, inseguranças e sede de poder
Nesta história vamos sentir que o invisível é o que permite crescer e chegar ao céu. O fermento que não se vê no meio da farinha é o que faz crescer a massa que as mulheres preparam para cozer o pão, o alimento!
Escutemos a parábola do fermento
Fonte: Imissio