A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga. Já aparece, na Alsácia, no séc. XV, uma festa em sua honra.
Mas vão ser S. João Eudes (1601-1680) e Santa Margarida Alacoque (1647-1690) os grandes impulsionadores dela, embora já latente no séc. XII, em várias regiões.
Só em 1856, Pio IX estendeu a festa do Sagrado Coração de Jesus a toda a Igreja. O Vaticano II deu-lhe novo vigor.
O Apostolado da Oração foi fundado, em 3 dezembro 1844, pelo P. Gautrelet, em Vals, França; o seu grande impulsionador, porém, foi o Padre Henrique Ramiére, em 1860, que expõe a sua teologia e criou o Mensageiro do Coração de Jesus. A sua espiritualidade baseia-se na oração, como apostolado, com o oferecimento das obras do dia à Santíssima Trindade, segundo os desejos do Sagrado Coração de Jesus.
O primeiro centro, em Portugal, inaugurou-se em 17 abril de 1864. Três congressos (1930, 1945 e 1957), respetivamente em Lisboa, Porto e Braga, deram-lhe novo vigor, pois o liberalismo e a república procuraram destruir o movimento.
Em Canidelo é de há muito a sua implementação desde 27 março de 1917.
O Apostolado da Oração exerce a sua ação benéfica, com a distribuição mensal de pagelas formativas e reúne-se todas as primeiras quartas-feiras do mês, na Capela de S. Paio.
Viver o Apostolado da Oração é um caminho espiritual que nasce de uma relação íntima e profunda com Jesus, a fim de se tornar seu Apóstolo na vida diária, apaixonado por Ele e interiormente disponível para a sua missão. Esta intimidade alimenta-se a partir da proposta concreta do Apostolado da Oração, um ritmo de oração em três momentos ao longo do dia, expressos nas intenções mensais de oração do Papa:
- Pela manhã, oferecendo generosamente o dia, com tudo o que irá acontecer, para estar disponível para colaborar com Jesus na sua missão, unido ao Santo Padre e às suas intenções.
- Durante o dia, ter algum momento de intimidade com Jesus, com uma breve oração, meditando a Palavra, etc.
- À noite, fazer uma revisão orante do dia, agradecendo a disponibilidade que teve ou pedindo perdão por algum obstáculo que se põe à realização da vontade de Deus.