Orações do Dia

31 de Março de 2025 

De Manhã  

A fé que dá vida Senhor, começo este dia confiando em tua palavra, assim como se narra no Evangelho: “Jesus lhe disse: Podes ir, teu filho está vivo” (Jo 4, 43-54). Aumenta a minha fé para que, mesmo nas dificuldades, eu possa reconhecer o teu amor e a tua presença em minha vida. Que em meu lar e em minha comunidade sejamos testemunhas do teu poder curador, ajudando aqueles que mais necessitem dele. Hoje te ofereço o meu dia rezando a oração de oferecimento pelas famílias em crise, para que encontrem em ti, Senhor, a força para seguir adiante. Amém.

Amém!  

(©Click To Pray)  

VERBUM DE DEI 

 Verbum Dei 2025 03 31

«Nunca mais se hão de ouvir vozes de pranto nem gritos de angústia»

ORAÇÃO INICIAL Bom dia, Jesus. Obrigada por estares, por acordar a pensar em Ti. Que, neste momento de oração, como diz o salmista, “Alegre-se o coração dos que procuram a Deus” (Sl 105,3). O meu coração e a minha vida se alegrem por Te procurar.

PALAVRA DE DEUS Escutamos Isaías 65, 17-21. Assim fala o Senhor: «Vou criar os novos céus e a nova terra e não mais se recordará o passado, nem voltará de novo ao pensamento. Haverá alegria e felicidade eterna por aquilo que Eu vou criar: vou fazer de Jerusalém um motivo de júbilo e do seu povo uma fonte de alegria. Exultarei por causa de Jerusalém e alegrar-Me-ei por causa do Meu povo. Nunca mais se hão de ouvir vozes de pranto nem gritos de angústia. Já não haverá uma criança que viva só alguns dias, nem um velho que não complete o número dos seus anos, porque o mais novo morrerá centenário […]. Construirão casas e habitarão nelas; plantarão vinhas e comerão os seus frutos».

PISTAS DE ORAÇÃO Neste tempo de Quaresma, sem dúvida, muitas situações passaram já por nós; por elas, sentimos um profundo agradecimento. No início deste percurso, fomos convidados a rasgar os nossos corações; a fazermo-nos mais sensíveis, não só à conversão, mas também a rasgar o nosso coração como sinal de abertura. Estar abertos e sensíveis é acolher e abraçar, sem medo, tudo o que acontece. Abraçar o choro dos nossos filhos; abraçar a superficialidade que, por vezes, encontramos nas conversas; abraçar os tempos em que os outros, à nossa volta, estão obcecados com os seus telemóveis. Abraçar as palavras ditas nas nossas costas e não pessoalmente. Abraçar a chuva, que muda os nossos planos. E, em todas estas situações, é esta a mensagem do profeta Isaías, que é Palavra de Deus: deixa que habite em ti tudo o que estas situações provocam. Rasga o coração porque Eu vou criar novos céus, nova terra, novas esperanças – diz Deus. Eu vou alegrar-Me pelo Meu povo, que és tu, com todo o povo de nomes que trazes contigo e que acompanhas. Obrigado, porque se há algo que está a ser difícil ou está a correr bem, o caminho da esperança é este pelo qual estás a passar. Obrigado, por seres o motivo da Minha alegria!

ORAÇÃO FINAL Senhor, que saibamos integrar as nossas sombras e as dos outros. Que vivamos na esperança de que Tu, Jesus, semeias algo em nós, todos os dias. E, que sejamos capazes de reconhecer que há tempo para rir, tempo para chorar, tempo para parar, tempo para dançar. Que, antes de tudo, saibamos acreditar nas Tuas promessas, porque Tu és Deus.

(©Verbum Dei)

À Tarde

Confiança na promessa de Deus Senhor, nesta pausa do dia, reflito sobre a minha confiança em ti. “Somente a confiança, nada mais”, não há outro caminho por onde possamos ser conduzidos ao Amor”, nos diz o Santo Padre, Papa Francisco. Sou capaz de esperar com paciência e fé em tua vontade, Senhor? Ajuda-me a fortalecer a minha confiança e a viver com esperança, sabendo que o teu amor nunca falha. Faço a oração do mês pelas famílias divididas. Amém.

À Noite  

Exame de fé Senhor, ao concluir este dia, examino o meu coração. Tenho confiado em Ti plenamente? Tenho transmitido esperança àqueles que estão ao meu redor? Perdoa-me pelas vezes em que duvidei e dai-me a graça de viver com fé firme e amor sincero. Descanso em tua paz. Pai-Nosso. Amém.

(©Click To Pray)

Liturgia  

Antífona de entrada Cf. Sl 30, 7-8 Confio em Vós, Senhor. Hei de alegrar-me e exultar com a vossa misericórdia, porque conhecestes as angústias da minha alma e pusestes os meus pés em caminho largo. Oração coleta Senhor nosso Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei que a vossa Igreja se enriqueça sempre mais com estes benefícios eternos e nunca lhe faltem os auxílios temporais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. LEITURA I Is 65, 17-21 «Nunca mais se hão de ouvir vozes de pranto nem gritos de angústia» Com esta semana, começa a segunda parte da Quaresma. Embora, do ponto de vista litúrgico, não se pretenda estabelecer uma divisão deste tempo em dois, o facto é que nestas últimas semanas, com a aproximação da Páscoa, se intensifica a preparação para este termo. A partir de hoje leremos, de maneira contínua e até ao fim do Tempo Pascal, o Evangelho de S. João. A liturgia da palavra sublinha fortemente a perspectiva pascal: a Páscoa de Jesus é a nova criação, a passagem a “novos céus e nova terra”, onde os mais ambiciosos desejos humanos encontrarão a sua realização, se eles forem segundo a vontade de Deus, que tem alegria no seu povo renovado. E o salmo, que será de novo cantado na Vigília pascal, desde já dá graças pela libertação da morte. Assim, a Quaresma orienta-se claramente para a Ressurreição. Leitura do Livro de Isaías Assim fala o Senhor: «Eu vou criar os novos céus e a nova terra e não mais se recordará o passado, nem voltará de novo ao pensamento. Haverá alegria e felicidade eterna por aquilo que Eu vou criar: vou fazer de Jerusalém um motivo de júbilo e do seu povo uma fonte de alegria. Exultarei por causa de Jerusalém e alegrar-Me-ei por causa do meu povo. Nunca mais se hão de ouvir nela vozes de pranto nem gritos de angústia. Já não haverá ali uma criança que viva só alguns dias, nem um velho que não complete o número dos seus anos, porque o mais novo morrerá centenário e quem não chegar aos cem anos terá incorrido em maldição. Construirão casas e habitarão nelas; plantarão vinhas e comerão os seus frutos». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 29 (30), 2 e 4.5-6.11 e 12a e 13b (R. 2a) Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes. Repete-se Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes e não deixastes que de mim se regozijassem os inimigos. Tirastes a minha alma da mansão dos mortos, vivificastes-me para não descer ao túmulo. Refrão Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis, e dai graças ao seu nome santo. A sua ira dura apenas um momento e a sua benevolência a vida inteira. Refrão Ao cair da noite vêm as lágrimas e ao amanhecer volta a alegria. Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim, Senhor, sede Vós o meu auxílio. Vós convertestes em júbilo o meu pranto: Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente. R. ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Am 5,14 Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se 

Buscai o bem e não o mal, para que vivais, e o Senhor estará convosco. Refrão EVANGELHO Jo 4, 43-54 «Vai, que o teu filho vive» A cura de que fala o Evangelho é apresentada por S. João, (diferentemente dos Sinópticos), como um “sinal”, sinal de que Jesus é a Vida e fonte da Vida. Mas não é Ele o Verbo por quem tudo foi feito? É também Ele por quem agora tudo é refeito como nova criação, anunciada na leitura anterior. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, Jesus saiu da Samaria e foi para a Galileia. Ele próprio tinha declarado que um profeta nunca era apreciado na sua terra. Ao chegar à Galileia, foi recebido pelos galileus, porque tinham visto quanto Ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, a que também eles tinham assistido. Jesus voltou novamente a Caná da Galileia, onde convertera a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário real cujo filho se encontrava doente. Quando ouviu dizer que Jesus viera da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele e pediu-Lhe que descesse a curar o seu filho, que estava a morrer. Jesus disse-lhe: «Se não virdes sinais e prodígios, não acreditareis». O funcionário insistiu: «Senhor, desce, antes que meu filho morra». Jesus respondeu-lhe: «Vai, que o teu filho vive». O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe tinha dito e pôs-se a caminho. Já ele descia, quando os servos vieram ao seu encontro e lhe disseram que o filho vivia. Perguntou-lhes então a que horas tinha melhorado. Eles responderam-lhe: «Foi ontem à uma da tarde que a febre o deixou». Então o pai verificou que àquela hora Jesus lhe tinha dito: «O teu filho vive». E acreditou, ele e todos os de sua casa. Foi este o segundo milagre que Jesus realizou, ao voltar da Judeia para a Galileia. Palavra da salvação. Oração sobre as oblatas Concedei-nos, Senhor, os frutos da oblação que Vos consagramos, para que, purificados da velhice do homem terreno, vivamos a vida nova do homem celeste. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio I-VI da Quaresma. Antífona da comunhão Ez 36, 27 Diz o Senhor: Infundirei em vós o meu espírito e farei que sigais os meus preceitos e obedeçais fielmente às minhas leis. Oração depois da comunhão Nós Vos suplicamos, Senhor, que estes dons sagrados renovem a nossa vida, para que, seguindo o caminho da santidade, alcancemos os bens eternos. Por Cristo nosso Senhor.

Oração sobre o povo Sede propício, Senhor, às súplicas dos vossos fiéis e curai a fragilidade das suas almas, de modo que, obtendo o perdão das culpas, se alegrem sempre com a vossa bênção. Por Cristo nosso Senhor.

(©Liturgia)

HOMILIA  

Homilia 2025 03 31

(©Pe Paulo Ricardo) 

SANTO

São Benjamim, o santo torturado com farpas debaixo das unhas

Origem Nascido na Pérsia em 394, logo que foi evangelizado envolveu-se na Igreja e descobriu a sua vocação para o diaconado. “Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro” (Fil 1,21). Jovem mártir da Igreja, São Benjamim encarnou na sua vida as palavras do Apóstolo Paulo aos Filipenses, dando a sua vida pelo Evangelho e pela conversão das almas.

A vida Naquela época, as tensões políticas e religiosas entre o rei persa e o domínio romano levaram a uma grande perseguição aos cristãos que durou cerca de três anos. O diácono Benjamim, cuja atividade e influência desagradavam ao rei Isdeberg, foi espancado e preso.

Zelo apostólico Benjamim era um jovem com grande zelo apostólico e amor pelas almas. Excelente pregador, falava com eloquência e levou muitos a converterem-se, incluindo sacerdotes persas de uma seita pagã. Durante a sua prisão de um ano, dedicou-se à oração, à meditação e à escrita.

São Bejamin: santidade e martírio Prisão e negociações Fora da prisão, estavam a decorrer negociações para restabelecer a paz entre o rei persa e o embaixador de Roma. O embaixador pede a liberdade de Benjamin. O rei concorda, mas impõe a condição de que o diácono prometa não voltar a exercer o seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa. Benjamim declarou que nunca fecharia as fontes da graça divina aos homens, nem deixaria de fazer brilhar a verdadeira luz diante dos seus olhos – disse também: “Caso contrário, eu próprio incorreria nos castigos que o Mestre reserva aos servos que enterram o seu talento”. Mesmo assim, foi libertado sob fiança pelo embaixador romano.

Regresso ao serviço de Deus Com a alegria singular de quem tem um encontro pessoal com Jesus, Benjamim, já livre, pôs-se rapidamente ao serviço do Senhor e da difusão do Evangelho. Muitos sinais foram realizados por seu intermédio: os cegos voltaram a ver, os leprosos foram curados e muitas pessoas converteram-se.

Confrontou o rei Assim que Isdeberg, o rei persa, soube das actividades de Benjamim, chamou-o à sua presença e, desta vez, ordenou-lhe que adorasse o sol e o fogo. O diácono respondeu-lhe: “Fazei de mim o que quiserdes, mas nunca renunciarei ao Criador do céu e da terra para adorar criaturas perecíveis”. E enfrentou corajosamente o rei, perguntando-lhe: “Que julgamento farias de um súbdito que prestasse a outros senhores a fidelidade que te é devida?

Farpas debaixo das unhas Furioso, Isdeberg ordenou que o torturassem em praça pública e, enquanto lhe enfiavam farpas nas unhas e noutras partes sensíveis do corpo, obrigaram-no a negar a sua fé. Como ele persistiu em não negar Cristo, deram-lhe o castigo da empalação. Por volta do ano 424, São Benjamim morreu, martirizado por ter anunciado e dado testemunho de Cristo.

A minha oração “Senhor Jesus, aos 30 anos de idade, Benjamim teve a coragem de sofrer e morrer por Vós. Dai-me essa graça, se for preciso. Amém.

São Benjamim, rogai por nós!

REZAR O TERÇO

Mistérios Gozosos

REZAR COM O PAPA  

Intenção para Março de 2025

Pelas famílias em crise

Rezemos para que as famílias divididas encontrem no perdão a cura das suas feridas, redescobrindo até nas suas diferenças as riquezas de cada um.

Vídeo do Papa Março de 2025

Oração mensal  

Pai de bondade, Tu quiseste que o teu Filho nascesse no seio duma família, num espaço de amor e ajuda onde o Salvador “crescia e fortalecia-se”. Hoje, trazemos ao teu olhar todas as famílias atravessadas pela divisão e pela crise, pedindo-te que abras nelas espaços para falarem de coração a coração, praticando a difícil arte da reconciliação. Que o Coração do teu Filho Jesus lhes revele a boa notícia que a crise esconde, ajudando-as a afinar o ouvido do coração e impulsionando-as a dar lugar ao perdão. Que o teu Espírito sopre sobre elas para que, com o sustento da graça e o acompanhamento de familiares e amigos, possam dar um novo “sim”, que torne possível o renascimento do amor fortalecido, transfigurado, amadurecido, iluminado.

Amém. 

Oração de oferecimento  

Pai de bondade, eu sei que estás comigo. Aqui estou neste dia. Coloca mais uma vez o meu coração junto ao Coração do teu Filho Jesus, que se entrega por mim e que vem a mim na Eucaristia. Que o teu Espírito Santo me faça seu amigo e apóstolo, disponível para a sua missão de compaixão. Coloco nas tuas mãos as minhas alegrias e esperanças, os meus trabalhos e sofrimentos, tudo o que sou e tenho, em comunhão com meus irmãos e irmãs desta rede mundial de oração. Com Maria, ofereço-Te o meu dia pela missão da Igreja e pelas intenções de oração do Papa e do meu Bispo para este mês.

Amém. 

Atitudes  

Perdoar

“Quando, numa família, alguém se dá conta de que fez algo errado e sabe pedir desculpa, há paz e alegria nessa família.” (Papa Francisco). Tentas compreender e perdoar a fraqueza dos outros na tua família? Só Jesus pode ajudar-te! Pede-lhe o seu Coração compassivo neste ano do seu jubileu. Para poderes perdoar, lembra-te que Jesus te perdoou primeiro.

Não julgar

“O outro não é apenas o que me incomoda. É muito mais do que isso. Pela mesma razão, não exijo que o seu amor seja perfeito para valorizá-lo. Ele ama-me como é e como pode, com os seus limites, mas que o seu amor seja imperfeito não significa que seja falso ou que não seja real.” (Papa Francisco). Quais são as tuas luzes e sombras? Lembra-te de que somos muito mais do que aquilo que parece. Neste ano jubilar da esperança, pede ao Senhor que te dê novos olhos para ver aqueles que convivem contigo, para vê-los com a esperança com que o Senhor os vê.

Acompanhar

“Casais experientes devem estar disponíveis para acompanhar outros nesta descoberta, para que as crises não os assustem ou os levem a tomar decisões precipitadas. Cada crise esconde uma boa notícia, que é preciso saber escutar, afinando os ouvidos do coração.” (Papa Francisco). O Papa deseja uma Igreja que ofereça um acompanhamento misericordioso, que escute sem julgar e que esteja disponível para as famílias nos seus momentos de necessidade, oferecendo apoio espiritual e psicológico… O que podes fazer na tua comunidade, no seio da tua família ou por alguma família conhecida?

Aceitar as diferenças

“A unidade que se deve buscar não é a uniformidade, mas uma ‘unidade na diversidade’, ou uma ‘diversidade reconciliada’. Neste estilo enriquecedor de comunhão fraterna, os diferentes encontram-se, respeitam-se e valorizam-se.” (Papa Francisco). Vês as diferenças dos outros como uma oportunidade de aprender e uma riqueza na relação? O que podes mudar ou potenciar nesse sentido, dentro da tua família ou comunidade?

Valorizar o outro

“Há que desenvolver o hábito de dar real importância ao outro. Trata-se de valorizar a sua pessoa, de reconhecer que tem o direito de existir, de pensar de forma autónoma e de ser feliz. Nunca subestimar o que ele diz ou reivindica, dando espaço a que expresse o seu próprio ponto de vista. Subjacente a esta atitude está a convicção de que todos têm algo a contribuir.” (Papa Francisco). Reconheces a riqueza daqueles que estão ao teu lado? Escolhe um dom da pessoa com quem tens mais dificuldade em conviver e agradece a Deus por isso. Foca-te sempre no positivo, que é muito mais relevante do que aquilo que te incomoda.