Principais Orações

Sinal da Cruz

Pelo Sinal

da Santa cruz

livre-nos Deus

Nosso Senhor

dos nossos inimigos

Em nome do Pai

e do Filho

e do Espírito Santo.

Ámen

O sinal da Cruz é o sinal do Cristão.

Foi na cruz que Jesus cristo morreu e nos mereceu a nossa salvação.

Recordamos no sinal da cruz além da Paixão do Senhor, o mistério da Santíssima Trindade que é um só Deus em três Pessoas.

*† Pelo sinal da Santa Cruz (na testa): pedimos a Deus que nos dê bons pensamentos, nobres e puros. E que Ele afaste de nós os pensamentos ruins, que só nos causam mal.

**† Livrai-nos Deus, Nosso Senhor (na boca): pedimos a Deus que de nossos lábios só saiam louvores. Que o nosso falar seja sempre para a edificação do Reino de Deus e para o bem estar do próximo.

**† Dos nossos inimigos (sobre o coração): para que em nosso coração só reine o amor e a lei do Senhor, afastando-nos, pois, de todos os maus sentimentos, como o ódio, a avareza, a luxúria… Fazendo-nos verdadeiros adoradores.

*Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! – É o ato livramento e deve ser feito com a maior reverência, consciência, fé e amor, pois expressa nossa fé no Mistério da Santíssima Trindade, cerne de nossa fé cristã, Deus em si mesmo. Deve ser feito com a mão direita, levando-a da testa à barriga, e do ombro esquerdo ao direito.

Pai – Nosso

Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

Amém

Foi Jesus quem ensinou esta linda oração do Pai-Nosso aos Apóstolos, quando Lhe pediram que os ensinasse a orar.

É por isso oração perfeita, em que se presta o louvor devido, a homenagem da criatura e o sesejo de fazer a vontade santa do Pai.

Também aí pedimos o que faz falta à nossa vida, ou seja:

  • o pão de cada dia;
  • o perdão dos pecados;
  • o amor do próximo;
  • o auxilio nas tentações.

Avé – Maria

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte.

Amém

A Avé-Maria é uma oração composta pelas palavras do anjo, quando veio da parte de Deus anunciar a Nossa Senhora que fora escolhida para Mãe do Redentor. Pelas palavras de Santa Isabel quando foi visitada por Nossa Senhora e pela súplica da Igreja quando invoca Nossa Senhora.

Nossa Senhora gosta de ouvir ainda hoje esta saudação, pois lhe lembra a hora bendita do anúncio da Redenção.

A piedade dos fiéis mostra o amor a esta oração, rezando-a 53 vezes no terço que é oração muito do agrado da Mãe do céu. Nossa Senhora, em Lourdes e em Fátima, apareceu com o rosário, e as famílias onde se reza o terço são muito abençoadas por Deus.

Credo

(Símbolo dos Apóstolos)

Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém

A palavra Credo origina-se do latim: Credo in Deum Patrem omnipotentem, isto é, “Creio em Deus Pai todo-poderoso”; é por isso que, em português, dizemos Creio. Chamamos de “Credo”, “Creio”, em razão da primeira palavra com que iniciamos a nossa profissão de fé.
O Creio é a síntese da fé cristã. É professada na primeira pessoa do singular, pois se trata de uma afirmação pessoal: sou eu quem acredita.

O Creio é uma profissão de fé, e não uma oração. A oração é sempre um diálogo dirigido a Deus, à sua Mãe ou a um santo. Na oração se louva, agradece, suplica, pede. No Creio não se pede, não se agradece nem há súplica, mas se afirmam conteúdos de fé, objetos da nossa crença, verdades em que cremos e professamos. Profissão de fé e oração são de naturezas completamente diversas.

O credo dos apóstolos é uma versão mais breve do que aquela que costumamos reza/professar.

Credo

(Niceno-Constantinopolitano)

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.

Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir.

Amém.

Salvé Rainha

Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.

Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Amém

Salve, rainha, mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa! Salve!

  • Salve vem como expressão de saudação;
  • Rainha quer dizer como se ela abrigasse em seu coração a terra inteira;
  • Maria é mãe de todos, por isso ela sempre terá graças e misericórdia para responder seus filhos.

A vós bradamos, os degredados filhos de Eva

  • É solicitado que Maria possa socorrer todos aqueles que estão afastados do caminho certo;
  • E filhos de Eva, somos todos nós. Porque eles foram os primeiros seres humanos da terra, consequentemente dando origem a toda a humanidade.

A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas.

  • A prece sendo continuada, através de dificuldades, dores, tentações.

Eia, pois, advogada nossa,

  • “Eia” é uma palavra que serve para direcionar e animar, como se estivesse falando ” vamos em frente”;
  • Advogada nossa, é aquele que nos defende de todos os problemas.

Esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei!

  • É um pedido para que Maria possa olhar com piedade, graça e perdão para você.

E depois deste desterro,

  • A palavra “desterro” significa solidão. É uma comparação que aqui na terra estamos em desterro, isto é, vivemos de forma pecadora.

mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre,

  • Que ela possa mostrar seu filho e dar a salvação a humanidade;

Ó clemente, ó piedosa, ó doce, sempre Virgem Maria!

  • Se refere às qualidades de Maria;

Rogai por nós, santa mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

  • Que Maria possa nos recomendar ao seu filho e só assim poderemos ver a glória eterna.

Consagração Nossa Senhora

Ó Senhora minha, ó minha Mãe,
eu me ofereço todo(a) a vós,
e em prova da minha devoção para convosco,
Vos consagro neste dia e para sempre,
os meus olhos, os meus ouvidos,
a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou vosso(a),
ó incomparável Mãe,
guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa.

É uma oração, de saudação e súplica de intercessão, à Virgem Maria decorrente de uma devoção muito antiga, que remonta aos primeiros séculos da Igreja.

Glória ao Pai

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Como era, no princípio, agora e sempre.

Amém

Considerada como uma oração jaculatória, pois se trata de uma invocação curta e que também nos inspira esperança, fé e amor. Ela vem nos lembrar sobre a criação, o princípio de tudo, como Deus por livre vontade teve tanto amor para criar tantas vidas em Sua imagem e semelhança e por ter a compaixão de dar um Salvador, que conduziria a humanidade para a fé.

Glória a Deus nas alturas

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória.

Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós.

Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo na glória de Deus Pai.

Amém

 O ‘Glória’ é um hino que remonta aos primeiros séculos da era cristã.

O ‘Glória’ é um hino doxológico (de louvor/glorificaçào) que canta a glória do Pai e do Filho. Porém, o Filho se mantém no centro do louvor, da aclamação e da súplica. Movida pela açào do Espírito Santo, a assembleia entoa esse hino, que tem  sua origem naquele canto dos anjos que ressoou pela primeira vez nos ouvidos dos pastores de Belém, na noite do nascimento de Jesus (cf. Lc 2,14).

Na sua origem, o ‘Glória’ era entoado durante o ofício da manhã. Só bem mais tarde – por volta do século IX – é que aparece prescrito na liturgia eucarística do Natal podendo ser entoado apenas pelo bispo. Esse costume se prolongou por muito tempo. Porém, no final do século XI já há notícias do uso do ‘Glória’ em todas as festas e domingos, exceto na Quaresma. Então os presbíteros já podiam entoá-lo.

O ‘Glória’ pode ser dividido em três partes:

a)     O canto dos anjos na noite do nascimento de Cristo ‘Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados’.

b)     Os louvores a Deus Pai: ‘Senhor Deus, rei dos céus, Deus pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graça por vossa imensa glória’.

c)      Os louvores seguidos de súplicas e aclamações a Cristo: ‘Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo Jesus Cristo’.

 O ‘Glória’ termina com um final majestoso, incluindo o Espírito santo. É importante lembrar que esta inclusão não constitui, em primeira instância, um louvor explícito à terceira pessoa da Santíssima Trindade. O Espírito Santo aparece com o Filho, pois é neste que se concentram os louvores e súplicas. Em outras palavras: o Cristo se mantém no centro de todo o hino. Ele é o Kyrios, isto é, o Senhor que desde todos os tempos habita no seio da Trindade.