No dia 11 outubro, o Apostolado da Oração realizou a sua Peregrinação a Fátima, enquadrado na Peregrinação Nacional.
A Eucaristia no recinto foi presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga. A importância da oração, como dimensão do apostolado, foi evidenciada na Missa.
Apesar das condições atmosféricas adversas, da Paróquia de Canidelo saíram quatro autocarros cheios, para participarem nesta manifestação de amor ao Coração de Jesus. Os estandartes dos vários Centros do AO, em tons de vermelho, deram um colorido diferente a uma manhã cinzenta, na Eucaristia, Canidelo também se fez representar pelo seu estandarte.
A celebração da Eucaristia, em que o Arcebispo de Braga referiu que “o verdadeiro apostolado é a oração”. Mas, além do nome “Apostolado da Oração”, “importa o compromisso”, afirmou, frisando que “a oração é o pulmão do Cristianismo”, seja na dimensão pessoal seja no âmbito da comunidade. “Nesta hora que se pretende de renovação da pastoral, e seguindo as orientações do Papa e dos bispos de Portugal, é isto o que vos é pedido (…): mostrai que a oração é o pulmão no agir da Igreja”.
“É grande a responsabilidade dos membros do Apostolado da Oração. Estão no coração e sublinham a originalidade da vida cristã: mergulhar em Deus para tornar a vida mais humana e isto, em Igreja que somos, numa união sempre crescente com o Santo Padre e com as suas intenções. Sendo fiel ao espírito fundador deste Movimento, a Igreja poderá renovar-se a partir de dentro”, referiu.
Perante os milhares de pessoas presentes em Fátima, o prelado afirmou que “a oração necessita de momentos e de espaços reservados. O oferecimento do dia, rezado com todo o fervor, como vós o fazeis, reforça na vida a dimensão espiritual e, por isso, mais conforme a Cristo. Quando se oferece o dia, experimenta-se uma vida doada e despojada e, como tal, mais em consonância com a vontade de fazer só e apenas o que Ele fez”.
Dirigindo-se aos membros do AO, D. Jorge Ortiga disse que a sua oração pessoal “pode ser considerada insuficiente se não atender aos outros, à Igreja, ao discernimento de caminhos de revitalização e de dinamização da vida espiritual das comunidades”. “Empenhai-vos em dar às vossas comunidades esta experiência contemplativa, para que o seu rosto seja genuinamente missionário”.
Segundo D. Jorge Ortiga, “seguir, escutar e rezar são os elementos necessários” para os cristãos serem “missionários, de um amor nunca antes experimentado. Ser discípulo missionário, ainda que sendo intemporal, é o desafio que teremos pela nossa frente nos anos vindouros”.
Após a Eucaristia, os inscritos para o almoço, poderam deslocar-se à Casa e aí conviverem.
Após o almoço convívio, podemo-nos deslocar aos Valinhos para aí fazermos a Via-Sacra.
De seguida e como a hora já ia longa, deslocamo-nos aos autocarros para daí podermos regressar ao Porto, em saudável e alegre convívio.