Sacerdote:
Irmãos e irmãs: Iniciamos o nosso caminho de preparação para o Natal, a festa do Nascimento do nosso Salvador. Fazemo-lo, cada ano, não apenas para fazer memória viva da Sua primeira vinda, mas porque caminhamos na expectativa da última vinda do Senhor. E hoje e sempre esperamos a Sua vinda ao nosso coração, à nossa vida, à nossa comunidade, ao nosso mundo. O ambiente que se respira lá fora anuncia e até antecipa os sinais festivos do Natal, que está à porta. O Papa Francisco pôs nas nossas mãos um programa de fraternidade e de amizade social, com a publicação da sua Encíclica “Fratelli tutti”, isto é, “Todos irmãos”. Este título e o programa desta Encíclica coincidem, em boa parte, com o do lema diocesano para este ano pastoral 2020/2021: “Todos família. Todos irmãos”.
A caminhada do Advento ao Baptismo do Senhor visa aprofundar e desenvolver a consciência e a graça desta abençoada fraternidade – “Todos irmãos”. E percorrê-la sobretudo – mas não exclusivamente – a partir do contexto da família, enquanto Igreja Doméstica.
Sugere-se que, em vez de uma tela ou estandarte com a imagem do Menino Jesus, no exterior das casas, nas portas, nas janelas ou nas varandas, seja colocada uma Estrela, a apontar o lugar onde Jesus nasce e cresce, como Irmão “de casa”, como o Irmão maior, que nos faz irmãos.
Acendamos a 1.ª vela da coroa do Advento como irmãos, em Cristo.
Acender a 1.ª vela da coroa do Advento. Um cântico pode preceder ou concluir este rito.
ACÇÃO DE GRAÇAS
Sacerdote:
Oremos:
Todos:
Não tenho medo, Senhor, porque me criaste. Tu chamas-me pelo meu nome. Sou Teu!
Quando atravessar a água, estarás comigo; quando atravessar os rios, eles não me afogarão.
Quando passar pelo fogo, não me queimarei, a chama não me alcançará.
Porque Tu és o Senhor, meu Deus, Tu és o Santo, o meu Salvador! Sou precioso e valioso a Teus olhos; Tu amas-me. Não tenho medo, porque Tu estás comigo.
Ámen.
Sacerdote:
A palavra, nesta 1.ª Semana do Advento, é FRATERNIDADE.
Somos convidados a cuidar do mundo que nos rodeia e sustenta, como um «nós» que habita a Casa Comum.
A cuidar da Terra como da própria casa.
Quando falhamos na preservação da Terra falhamos também na tutela dos nossos irmãos. Tentemos construir, em família, na Escola, no Lar, um Presépio «ecológico», a partir de materiais recicláveis, com a reutilização criativa de materiais “de casa” ou cuidar de um jardim, privado ou público.