Ninguém pode deixar de ser livre. Cada um de nós é responsável. Quase nunca pelo que lhe acontece, mas quase sempre pela forma como responde ao que lhe acontece.
A vida é condicionada por muitos fatores, mas nunca há apenas uma opção! Cabe a cada um escolher o que julga ser mais importante.
Ser sábio não é saber muitas coisas, mas saber escolher. A verdadeira sabedoria é ser capaz de ver o bem e o mal e… ter forças para resistir ao mal e escolher o bem.
É essencial que tenhamos tempo para dialogar dentro de nós. Para desabafarmos com verdade e, com humildade, esperarmos pela resposta, sabendo que muitas vezes não a conseguimos escutar. O interior de cada um de nós é um mundo, onde acontecem grandes mudanças sem que nos apercebamos delas.
Importa confiar. Depositar a minha fé para além de mim. Lançar-me em busca de um abraço que não vejo, mas no qual acredito. E se correr mal? A vida é um constante risco de fracassos. Os seres livres, como nós, erram. Mas só alguns se deixam definir pelo falhanço. Outros, os que querem ser felizes, levantam-se e seguem para diante, apesar de tudo.
Amar é uma escolha e se amo dou o meu tempo, dou-me. Com generosidade e paciência. E quando há menos vontade, mantenho-me fiel ao meu compromisso. Porque se não fosse uma escolha, acabaria pouco depois e não teria mérito algum.
É preciso que dêmos aquilo que é nosso e que abdiquemos do que pode fazer mais falta a outro.
Amar é colocarmo-nos atrás. Seguir. Sabendo que apenas nos faremos notar se formos necessários.
Amar é escolher outro para ser feliz. E ser feliz com isso!
Fonta | IMISSIO (José Luís Nunes Martins)