Quantas vezes estou num lugar a fazer alguma coisa, enquanto o meu pensamento e emoções vagueiam bem longe? É-me cada vez mais difícil estar onde estou. Prefiro concentrar-me no que passou ou no que há de vir, no que podia ser o agora se eu…
Sempre que assim ando em fuga, experimento muitas alegrias e tristezas, mas não são verdadeiras, nem sequer tão concretas quanto a realidade que posso ver, ouvir ou tocar, aqui e agora.
Por isso se fala em perder tempo. Porque não há um único segundo que eu possa recuperar, de entre o tempo que me é dado e eu prefiro deixar de lado. Nem um. Cada minuto que passo nas nuvens é pago com um dos minutos da vida que não é infinita.
Seja eu capaz de me concentrar em fazer o que devo sem me distrair com os males que me seduzem com motivos para não o realizar! Sempre que não os ignorar, já me estão a vencer.
Tenha eu a coragem de dizer não a tudo o que pouco importa, enquanto me concentro no que quero e estou a fazer. As distrações são traições a mim mesmo.
Da mesma forma, quando chegar o tempo do descanso, que eu saiba e consiga repousar, sem deixar que nada me desassossegue.
Não é o tempo que passo a trabalhar que determina o meu sucesso, é sim a dedicação com que me entrego.
As dificuldades podem revelar o melhor de nós, assim saibamos olhá-las como simples inícios de capítulos da história da nossa vida.
A vida não fica mais fácil, eu é que posso ficar mais forte!
São os tempos mais difíceis que nos encaminham até aos nossos melhores dias!
Fonte: iMissio (José Luís Nunes Martins)