A tua grandeza depende da tua capacidade de cumprires aquilo a que te propões. Isso implica sacrifícios, mas não os receies, porque são eles que te permitem ir mais longe.
Quando nos comprometemos a fundo na realização de um qualquer plano, é comum encontrarmos em nós forças que não suspeitávamos ter ao nosso dispor. Parecem estar disponíveis apenas para quem, com fé em si, se dispõe a ir adiante.
Muitos são os que julgam estar certos, mas que não arriscam colocar à prova as suas convicções. Prometem muito e fazem pouco. Não esperes nada deles nem de quem não saiba o que quer.
Um dos melhores presentes que podemos oferecer a alguém é dar-lhe esperança, mas é preciso compreender que é um crime odioso criar uma falsa expetativa, porque o desespero é uma doença fatal para os sonhos de alguém.
Não se nasce grande, para o ser é necessário crescer, e isso implica o desconforto de estar sempre a mudar.
Não te deixes levar por modas passageiras ou opiniões de quem julga saber muito. Traça o teu caminho de acordo com as tuas capacidades, não mais, mas sê verdadeiro, porque há muita preguiça e medo escondidos sob a capa da humildade. Depois, compromete-te. Foca-te e trabalha como se tudo dependesse apenas de ti, esperando pouco dos outros.
É possível que seres uma pessoa de palavra e empenhada em a cumprir te faça distanciar dos outros. Ainda que te vejam ao longe e lhes pareças de menor dimensão, é bem possível que estejas, pelo contrário, a ficar maior.
Mais do que prometer dar, dá.
Dá ao mundo o melhor de ti. Talvez tenhas de sofrer mais do que te julgas capaz.
Dá ao mundo o melhor de ti. E, se possível, dá um pouco mais!
Fonte: Imissio (José Luís Nunes Martins)