Para quem vives? Tão importante quanto saberes em quem te queres tornar é saberes a quem queres oferecer os teus dias e anos.
A tua identidade está em construção, não importa quantos anos já viveste nem quantos te serão ainda dados. Se julgas que já és o melhor que podes ser, estás mesmo muito enganado e tens andado a desperdiçar o que de mais precioso tens na tua vida: tempo.
Há quem procure o sentido da sua vida em razões concretas, em teorias mais ou menos espirituais, em paixões que movem ou em emoções que se fomentam, outros há que procuram alguém.
Uma vida só tem sentido se servir a outra vida, quer seja para lhe dar alegria ou para lhe reduzir as tristezas. Ninguém é para si mesmo. Somos para sermos um, mas não connosco próprios.
Uma vida com sentido é, muitas vezes, uma vida feliz. Há objetivos a atingir, rumo a seguir e a força necessária para cumprir todo esse demorado caminho. Uma vida plena é um compromisso a muito longo prazo.
Fazer alguém feliz é algo muito mais importante do que buscar o seu sorriso.
O que deves fazer por quem amas? Aquilo que mais arrependerás de forma mais profunda de não ter feito, se a outra pessoa morrer. Quando? Esta semana.
Fonte: Imissio (José Luís Nunes Martins)